Saturday, June 16, 2007

O que é "amar"?


O que é "amar"?


Penso em ti todos os dias...Muitas vezes, mas que nunca me parecem demais porque és tu... Sonho acordado com tudo o que já vivemos e tudo o que ainda nos falta viver, juntos...Quero-te comigo!


O que é "amar"?

Achas que me amas? Achas que te amo?(Se eu) acho que te amo? Eu sei (!) e sinto que sim, que me amas... Ou pelo menos sinto-me assim, amado. Porque nunca ninguém teve por mim aquilo tu tens, nunca ninguém me tratou como tu tratas, mesmo quando não o mereço. Escrevo estas palavras e apercebo-me do carinho com que me tratas...E como posso ter sido injusto muitas vezes! "Posso" não! Fui mesmo! :(


O que é "amar"?


Desculpa por não to ter dito mais cedo (já sabes que sou um medricas :p) Mas acho que sabes que já o sentira! E fico feliz por ter sido contigo que o senti e sinto neste momento. Sinto-o quando estou ou não ao pé de ti, quando penso em ti nestes dias que antecedem a minha "partida" (dramático, claro! LoL), senti quando me apeteceu escrever estas palavras e sinto-o agora quando as escrevo.


O que é "amar"?

Acho que cada pessoa tem a sua maneira peculiar e única de "amar" não concordas? :p Pensando abertamente acerca de tudo "isto" que temos, penso que nesta altura é mesmo quase impossível encontrar alguém como tu, que me faça rir como tu, que me perceba como tu, que me ature como tu (:P) que goste de mim como só tu gostas... :p

O que é "amar"?

Desculpa todos estes clichés que escrevo, nada condizentes com tudo aquilo que se vai passando nesta nossa "cena" tão especial, neste "algo" só nosso, que só existe connosco (ou pelo menos gostamos de nos sentir especiais ao ponto de achar que sim.LoL) Mas a verdade é que é isso mesmo que sinto, esta já quase esmagadora dependência de ti, do teu amor... :$

O que é "amar"?

Acho que não sei bem...Acho que ninguém sabe bem...Mas o que sinto por ti já me faz feliz... :)

Tuesday, June 12, 2007

Achei piada... :p

Achei piada e completei à minha maneira... :p

Eu quero...ser feliz
Eu tenho...comichão
Eu acho...que sou boa pessoa
Eu odeio...que me mintam
Eu sinto...a vida ao segundo
Eu escuto...os outros
Eu cheiro...bem, SEMPRE
Eu imploro...mas só quando estou com fome
Eu arrependo-me...do que não fiz
Eu amo...viver
Eu sinto dor...muito raramente
Eu sinto falta...de tempo
Eu importo-me...quando acho que devo
Eu sempre...fui assim
Eu não fico feliz...quando me dão razões para isso
Eu acredito...nas pessoas
Eu danço...bem, claro
Eu canto...mal, claro
Eu choro...mas não verto lágrimas
Eu falho...muito
Eu luto...por quem merece
Eu escrevo...pouco (e mal)
Eu ganho...quando vejo um sorriso depois de algo que fiz
Eu perco...quando magoo alguém
Eu nunca digo...nunca
Eu estou...sentado
Eu sou...genuíno (ou pelo menos gosto de pensar que sim)
Eu fico feliz...por estar vivo
Eu tenho esperança...em viver 100 anos
Eu preciso...de sentir
Eu deveria...acabar isto com uma piada mas não consigo

Saturday, June 2, 2007

"Do You Love Me"...?

Sinto um frio na barriga, um aperto no estômago, de cada vez que leio o que escreveste antes de me conheceres, antes de "mim", antes de "nós", "disto"... E tenho medo, uma vez mais... :s

Não espero que leias isto. Nem que, mesmo que leias, me possas (ou queiras) dizer algo que me possa fazer sentir especial, único, o teu "mais que tudo" :p (LoL)

Mas tenho de o dizer...Tenho de expor o medo que tenho quando vejo (leio) que já sentiste algo muito forte por outra(s?) pessoa(s?) e que isso me incomoda agora muito mais (mais do que quando não sabia ao certo o que sentia por ti...). O medo que tenho ao pensar que, por mais que se calhar até queiras, provavelmente nunca te vais sentir comigo como com essa(s?) pessoa(s?), nunca viverás "isto" da mesma maneira que viveste "aquilo"...

A culpa não é tua. Nem minha. Tudo o que já vivemos aumentou as nossas "defesas" e os nossos medos têm tendência a exacerbar-se à medida que vamos crescendo e a vida nos mostra que afinal nem tudo é perfeito, que apaixonarmo-nos por alguém pode até nem ser tão belo e singular como da primeira vez que isso aconteceu...

Eu sei que a primeira paixão fica (para) sempre! Eu próprio lembro-me bastante bem da minha primeira paixão, de estar apaixonado e de experimentar o quão maravilhoso que é "ser de alguém", ainda que, como foi no nosso caso, durante um período curto das nossas vidas (mas não curto o suficiente para não ter deixado marcas profundas...)

Também sei que também tu tens medo de cada vez que eu falo de alguém do meu passado, que eu relembro com um sorriso tudo o que já passei, as pessoas de quem gostei... Mas eu já resolvi tudo na minha cabeça: é de TI que eu gosto e é contigo que me vejo pelo menos até amanhã :p LoL

Será que podes dizer o mesmo acerca do teu passado, dos teus "fantasmas"? Tudo o que sentiste, tudo o que viveste e todos os sentimentos que experimentaste não foram "brandos" contigo. Deixaram marcas profundas que ainda não sararam. Como diz a música que te faz lembrar: "tatuagens que o tempo não conseguiu apagar" (será que alguma vez conseguirá?)

E é por isso que tenho medo...Vou tendo medo...Medo por saber que já te entregaste a outra(s?) pessoa(s?) totalmente, que já te deixaste levar até por quem não gostavas assim tanto, que já foste até mais feliz com alguém do que és agora, "comigo"...

Provavelmente as minhas palavras não são justas e eu pedir-te-ei desculpa mais tarde, até porque este é um assunto do qual já falámos e que tu estás a tentar "resolver", ou pelo menos assim o dizes...

Mas estar contigo e ver-te sofrer de cada vez que te lembras de fantasmas que te assombram faz-me sofrer a mim também, faz-me ter medo por não te poder ajudar (talvez nunca até :( )...
Chateia-me que às vezes não percebas o "meu" lado, o lado de alguém que gosta de ti como nunca gostou de ninguém, que te admira e te percebe (ou pelo menos tenta :p) como pouca gente te percebeu e admirou, pelo menos da maneira que eu o faço... E que te quer mesmo ajudar a ultrapassar "isso" tudo, a mostrar-te que às vezes a vida pode ter contornos de perfeição e que é possível gostar de alguém e ser retribuído durante mais de um mês e meio :p
Não vulgarizes nunca o que me dizes! Eu sei que (agora) não o fazes, mas NUNCA o faças... É que eu acredito mesmo em ti sabes? Eu confio em ti e no que me acabas por ir dizendo e revelando acerca do que sentes por mim... E também eu acho que "isto" é único e até dou por mim a pensar se alguma vez encontrarei alguma tão boa como este algo só nosso :P
Perdoa-me se por vezes mostro ser alguém que não sou (porque é isso que acontece quando te magoo, quando te falo mal, quando sou bruto e aparentemente incompreensivo... :s)! Não faz parte de mim ser assim... Mas, lá está, tenho medo...

Muito...

Thursday, May 31, 2007

Devaneio...


Apetece-me escrever...


Qualquer coisa...


Nem sei bem o quê...


Mas apetece-me...


Posso falar sobre o turbilhão de emoções que tenho sentido ultimamente e que vou provavelmente sentir, cada vez mais intensamente, até ao dia em que me irei embora para a minha nova aventura, o meu novo desafio... A emoção de ir é tão grande como a de partir e deixar a minha vida para trás, começando algo de novo e diferente, num sítio onde nunca estive, e sozinho, sem ninguém que já conheça (não que isso, para quem me conhece, seja um problema :p)

Mas não deixo de ter medo, receio e, com toda a certeza, não vou deixar de sentir um friozinho na barriga quando me sentar no avião e perceber que é a "sério", que é mesmo verdade e que irei passar os próximos meses longe de toda a minha "vida não tão orientada como seria de esperar" aqui (LoL)

Obviamente que isto não é uma despedida, é mais um "até já" (e é óbvio também que esta não será com certeza a última vez que escreverei alguma coisa acerca desta nova etapa na minha vida)... Mas hoje apeteceu-me escrever sobre isto porque tenho pensado bastante neste assunto nos últimos dias, até porque já não falta assim tanto tempo (2 meses e 20 dias, mais precisamente :p) para finalmente o meu "sonho" de sempre se realizar, aquilo que sempre desejei, desde que entrei na faculdade (e antes mesmo), se tornar realidade...

E é então neste estado de espírito que me encontro, com a melancolia no sangue, a correr-me pelas veias de mãos dadas com a adrenalina que com certeza vou sentir quando abraçar o maior desafio da minha curta existência a que gosto de chamar vida!


"Carpe diem" :p

Saturday, May 19, 2007

Fica sempre tanto por dizer...


Não sei sequer o que escrever, mas como tu dizes, "acho que preciso"... :P

Fica sempre tanto por dizer...

Esta começa já a ser uma frase cliché nas nossas conversas pela nossa mais que provada capacidade de esconder o que sentimos a frente um do outro, mas de o mostrar a outras pessoas! Já reparaste no ridículo que isso é? Quase toda a gente sabe que estamos apaixonados um pelo outro (sim, é verdade, estou-te a admitir agora :$)... Mas no entanto, muitas das vezes, não somos capazes de o dizer olhos nos olhos, um ao outro, como tão bem sabe ouvir :)

Fica sempre tanto por dizer...

...mas desta vez não, não pode ficar. Até porque eu também, tal como tu, estou farto! Farto de mim, por ser estúpido o suficiente ao não perceber muitas vezes o insensível que fui por te tratar de uma maneira que nunca fizeste por merecer. Farto de não me conseguir às vezes entregar totalmente por causa de fantasmas, que tal como contigo, muitas vezes me atormentam :( (eu sei que isto parece conversa de "gaja", mas é verdade :P LOL)

Fica sempre tanto por dizer...

Acima de tudo, estou farto de por vezes não te tratar como eu te vejo: és a MINHA miúda e nunca conheci ninguém como tu, sendo que começo a achar, à medida que te vou conhecendo cada vez melhor, que vai ser difícil também encontrar alguém que se compare a ti (ou mesmo que fique perto de representar aquilo que significas para mim neste momento)...

Não sei se te amo, nem se alguma vez to vou dizer (tenho medo disso, já sabes :s)...Mas sei que é amor aquilo que sinto por ti! Adoro "tanto" em ti...Adoro o teu corpo, mesmo que não gostes dele :P Adoro o teu sorriso inocente depois de fazermos amor, adoro ver-te dormir, adoro conversar contigo, discutir contigo e rir-me, rir-me muito contigo...Porque "contigo" (lá está :P), muito do que, para mim, não tinha sentido, passa a ter e dou por mim a fazer coisas que nunca pensei :P

Fica sempre tanto por dizer...

...e há-de continuar a ficar sempre qualquer coisa, é do teu feitio e acho que também já começa a ser do meu :P

Mas o medo de te perder, de perder a única pessoa que conheço que me atura mesmo quando eu estou insuportável, que me percebe mesmo quando é impossível alguém o fazer e que, juntando tudo, me complementa como nunca ninguém o fez e, provavelmente, como nunca ninguém o vai fazer, tudo isso, faz com que escreva isto agora porque mais do que nunca, senti esse medo há pouco tempo (e que me corroeu por dentro, aliás, ainda me corrói, por saber que a culpa foi minha e porque te magoei tanto, logo a ti :( )

Fica sempre tanto por dizer...

...e por isso peço-te desculpa! Desculpa por muitas vezes não dizer (nem mostrar) o quanto gosto de ti e o quão importante és para mim... Desculpa por te ter magoado, logo eu, logo a ti... Mas acima de tudo desculpa por nunca te ter dito que estar contigo também me faz sentir "nas nuvens", que chorei por te ter magoado (ainda que a maior parte do choro tenha sido dentro de mim que, acredita, magoa muito mais do que quando sai em lágrimas), e que se calhar sinto por ti o que nunca senti por ninguém :$ Respeito-te como nunca respeitei ninguém, tenho contigo algo tão intenso como nunca tive com ninguém e ja fiz contigo o que nunca fiz com ou por alguém...Já me marcaste. Nunca me vou esquecer de ti, nem mesmo que o quisesse fazer...

Fica sempre tanto por dizer...

...mas isto eu digo-te, até mais que uma vez se for preciso: esteja eu onde estiver, vá eu para onde for ou faça eu o que fizer, vou sempre gostar muito de ti miúda... :)

Monday, April 30, 2007

Dependência...



Dependência... O que é isto de «depender»? No sentido literal da palavra, provavelmente significa, e mesmo sem ir ver a um dicionário, estar dependente de algo ou alguém, ou seja, não controlar um certo aspecto da nossa vida, não «domar» uma situação por completo, mesmo por isso, por não o podermos fazer sozinhos, por estarmos dependentes...


Assusta-me um bocado esta história da «dependência»... Será que alguma vez estar dependente de algo ou alguém vai ser bom? Desconfio que não, se bem que às vezes possa parecer confortável e seguro (pelo menos à vista «desarmada»).


No entanto, começa já a ser cada vez mais inevitável, na nossa vida, nem que por apenas meros instantes, estarmos «dependentes» de algo ou alguém. Será mau, no caso de estarmos «dependentes» de alguém? Será mau confiarmos numa pessoa ao ponto de depositarmos nela a nossa confiança, a nossa «independência»? (Isto, claro, quando temos a opção de «dependermos» ou não da pessoa, se bem que também isso parece começar a ser cada vez mais inevitável). E quando gostamos de alguém? Estaremos «dependentes» dessa pessoa? Provavelmente sim... O que é curioso é que até deixarmos de gostar da pessoa (ou ela de nós) queremos estar «dependentes» dela e que ela esteja também «dependente» de nós. Nestes casos adoramos esta «dependência» só nossa... O problema é que muitas das vezes é essa mesmo «dependência» (lá está) que acaba por deteriorar aquilo que sentimos (ou a outra pessoa sente), sendo que é ela própria a causadora do seu «fim», ou seja, a «dependência» excessiva dá-nos o desejo de voltarmos à indepêndencia, à «não dependência». Irónico não?


Medo...Medo de perder a nossa «independência emocional» mas desejando ao mesmo tempo a sensação confortável que é «depender» de alguém...


Isto 'tá com «ares» de reflexão barata não 'tá? É melhor parar por aqui então... :P


(P.S.- Achas que já dependes de mim e eu de ti? Eu acho que sim, nem que seja só por alguns momentos, quando me olhas com esse olhar inocente e «dependente»... Por favor não me faças o que sempre me fizeram, nem me iludas como sempre me iludiram...É que nesse aspecto, eu dependo de ti...)

Sunday, April 29, 2007

Frases que marcam...[actualizado ;)]


Nunca vi o filme, mas vou ver só mesmo para ouvir o Billy Crystal dizer esta frase (e aprender com ele :P)


"I love that you get cold when it's 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you're looking at me like I'm nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it's not because I'm lonely, and it's not because it's New Year's Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible"

do filme «When Harry Met Sally»


Poético minha gente...


P.S.- Aposto que a seguir a dizer isto, ele teve sexo...Muito! :P

Wednesday, April 25, 2007

"É" bom :p



Nunca pensei que isto me voltasse a acontecer... Mas a verdade é que aos poucos e poucos fui-me rendendo à realidade de que até sou capaz de te achar alguma piada (:p), talvez mais do que esperava(mos?) à partida para "isto"...

Gostava de saber escrever como tu, usando metáforas com baloiços e "grilhões" (bonita palavra! :p), mas não sou capaz. Não nasci para isto «do escrever» e neste caso, burro velho não aprende mesmo línguas. Por isso acho que a única coisa que posso dizer é que despertaste em mim algo que eu achava que nunca mais alguém iria despertar e que me fazes sentir bem o suficiente para eu achar o muito (em termos horários) tempo que passamos juntos, pouquíssimo... No outro dia falava com um amigo meu sobre isso e tudo: ele dizia-me que eu passava muito tempo contigo e que ele não era assim lá com a sua "respectiva", que gostava de levar as coisas com "calma" e que não gostava de passar muito tempo para não se "agarrar"... Pois eu acho que nunca é "muito" tempo... Contigo tenho tendência a achar que é precisamente o contrário: "Já tens de ir embora?Tens mesmo de ir agora?Não podes ficar mais um bocadinho?"- tudo isto são coisas que me passam pela cabeça quando estou contigo e tu tens de ir...O tempo, neste caso, no nosso caso, passa a ser pouco e eu sei que sentes o mesmo (ou pelo menos, no alto do meu nariz empinado, gosto de pensar que sim)...


Olha-me outra vez daquela maneira, fica comigo, abraça-me, beija-me, deixa-me sentir-te aqui, deixa-me sentir que sei que tu, aqui, estás segura de que nada nem ninguém (senão eu, claro! :p) te pode fazer mal... Deixa-me saber que gostas de mim, olha-me outra vez como tu só sabes e por isso tentas esconder! Sorri-me com o teu olhar inocente, de criança que só agora vive o prazer da infância, o prazer da ingenuidade e de querer acreditar que o mundo, às vezes, até pode "dar ares" de perfeito (como a Floribella :p)


'Bora continuar esta "cena", "loira"? :p

Monday, April 23, 2007

Mentir...


Será que mentir é solução? Para quê? Para "proteger" alguém? Ninguém tem o o direito de julgar o que é melhor para uma pessoa senão ela própria...
Não há lineariedade em nada na vida. Por isso mentir pode, por vezes, ser solução. Mas tem de ser a excepção à regra de usar a sinceridade como «estrela-guia» da nossa (da minha, pelo menos) vida! Porquê esconder assim tanto o que sentimos? Qual a dificuldade de dizer a alguém "gosto de ti"? Ou "não gosto de ti"? Ou ainda, o cada vez mais indesejado, "já não gosto de ti"? Para quê? Toda a gente sofre com isso: quem o diz, porque não o sente; quem o ouve porque não o quer ouvir...
Num mundo onde a toda a hora corremos o risco de ver partir quem não queremos, de ver ir embora quem gostamos, não ficaríamos todos com a consciência muito mais leve (e limpa, já agora!) se não usássemos a mentira para nos "protegermos"...Não seria tudo muito mais simples e a felicidade não estaria muito mais ao alcance de todos se simplesmente fôssemos sinceros sempre, uns com os outros, bem como com nós próprios? Eu gosto de acreditar que sim...
Mas será que sou sempre assim? Sinceramente, acho que não... Infelizmente, quer queiramos quer não, errar (sim, mentir é errado!) é humano! Mas será que posso manter acesa a chama da utopia que é a sinceridade um dia vir a imperar nas relações entre as pessoas? Deixem-me acreditar que sim...Posso?

Sunday, April 22, 2007

:(

Aproveitar...
Uma palavra que não se disse, um arrependimento que fica...Um abraço que não se deu, um vazio que se sente...Fica sempre tanto por dizer!
Porquê?
Porque é que a vida é injusta o suficiente para nos deixar "cá" todos quando alguém parte para um sítio (de certeza!) melhor que este onde moramos? É tudo muito injusto! Devíamos poder passar todo o tempo com quem gostamos, deviamos poder "partir" todos ao mesmo tempo...
Estou contigo []

Thursday, April 19, 2007

"..."


Desculpa...

Sinto-me mal pela primeira vez desde que «estou» contigo. Sinto que fiz aquilo que não gosto de fazer a ninguém, muito menos a alguém tão especial para mim como tu, alguém tão frágil e sensível (embora apregoes o contrário) como tu...

Desculpa...

Fui um egoísta por não compreender a tua incapacidade de te abrires com alguém, e desperdicei (?) toda a confiança que depositaste em mim ao dizer aquelas palavras (a.k.a. «bocados de merda») que te disse...Não tenho perdão, o que está dito está dito!

Perdoa-me...

Gosto tanto de ti «miúda»... É incrível que, mesmo com o pouco tempo que te conheço, consiga sentir por ti (e contigo) todo um rol de emoções, todo um turbilhão de sentimentos que nunca senti com ninguém! Respeito-te como respeito muito pouca gente, admiro-te muito por seres muito melhor que eu naquilo em que eu achava que era bom...

Perdoa-me...

Fui estúpido por não acreditar que gostavas de mim como gostas de muito pouca gente. Fui estúpido por não confiar que o que me dizias, nos últimos tempos, era mesmo verdadeiro. Fui estúpido porque, ainda por cima, VI nos teus olhos (esse tão pouco enigmático «espelho da alma») que o que sentes por mim é verdadeiro, que gostas «imenso» (:P) de mim e que te faço sentir como já não to faziam há muito tempo...

"Desculpa-me"," perdoa-me"... Tudo clichés! Sei que não é por escrever ou por falar contigo ao telefone que o que disse fica sem efeito (eu não sou assim, não espero que sejam assim comigo)... Mas não podia correr o risco de tudo «isto» acabar e de nunca te ter dito que foste das melhores coisas que me aconteceu nos últimos tempos, que nunca senti uma «empatia» tão grande por ninguém como sinto quando estou contigo, que já fiz por ti e para ti coisas que nunca fiz com ou para ninguém e que, acima de tudo, gosto muito de ti e que, para mim, o que nós temos e a intensidade com que o vamos vivendo já durou o tempo suficiente para eu achar que já "valeu a pena" e para o considerar inesquecível...

Sunday, April 15, 2007

Porquê...?


Porquê?
Porque é que não me vejo "contigo" daqui a 1 ano, mas não me consigo ver sem ti daqui a uma semana? E porque é que isso me incomoda tanto? Era muito mais "fácil" para mim simplesmente não me ver contigo. Ponto. Todos aqueles (tão) meus pensamentos virados para o futuro (o "nosso", supostamente) desapareceriam e eu sentir-me-ia tão mais aliviado...Só mesmo porque não quero que contigo tudo acabe (se é que "começou") como sempre acabou. Pensando bem e dizendo-o a quente, sinceramente e agora que escrevo estas palavras, não quero que "isto" acabe de todo (pelo menos por agora :p)! "Isto" é algo de tão raro em mim e em ti...Tão raro tal como a genuinidade das nossas conversas ou a a simples existência de um dia em que não haja qualquer coisa que me faça lembrar de ti (e vice-versa...Já admitiste, não adianta negar :P)

Porquê?

Porque é que há dias em que o simples facto de não ver uma mensagem tua, de não ouvir a tua voz ao telefone ou de não falar contigo na net me chateia? Dou por mim a rogar-te mil e uma pragas por não te teres lembrado de mim, logo agora que o meu pensamento vagueava pela tua pessoa...

Porque é que gosto de ti? É suposto? Não estava destinado! Ou estava? Não sei... O que é que achas "miúda"? ;)

Saturday, April 14, 2007

Reflexão...

"Um dia a Noite virá...Se chorares por teres perdido o Sol, as lágrimas não te deixarão ver as Estrelas..."




Tagore






(Será que na brevidade da vida, e com tudo o que há para viver e experimentar, as lamentações nos trarão alguma coisa?)

Thursday, April 12, 2007

Retrospectiva...






São 00:25 e aqui estou...Não sei o que hei-de escrever mas apetece-me redigir (que linda palavra :P) qualquer coisa!


Retrospectiva de vida I: ok, isto sou eu, sentado em frente a um PC, lembrando-me do "passado"...Mas o que é isto do "passado"? Tenho 20 anos foda-se!Lol. O único "passado" em que deveria pensar é o que vem associado ao bife (ok, eu sei que foi má, mas foi o que se arranjou devido ao adiantado da hora...) Acabo de receber uma mensagem no telemóvel da rapariga a quem dei o meu primeiro beijo assim mais sério, se bem que foi tudo uma brincadeira! Eu acho que gostei dela (sei lá, era ainda mais «puto» que agora!). Mas assim foi, num beco ao pé da papelaria da minha escola. Fechei os olhos, nem ela acreditou que eu o fizesse, mas fi-lo... (E com tanta veemência que "esbarrei", com a minha falta de jeito natural, com o meu aparelho dos dentes nos lábios dela com uma força tão grande que deve ter deixado marca!) Nunca mais pensámos nisso: ela porque sempre me viu como um amigo, acho eu; eu porque sabia que ela gostava de um amigo meu, acho eu! Mas pronto, recebo a mensagem e leio-a com uma certa nostalgia- tenho saudades do tempo em que acreditava na pureza, minha e de toda a gente que me rodeia...Claro que fiquei vacinado com a minha primeira namorada!Lol.

Retrospectiva de vida II: A minha primeira namorada...Tânia chamava-se ela. Conhecia-a nos escuteiros e dei-lhe a ela o meu segundo beijo a sério (já sem marcas de aparelho, é certo!) É engraçado porque num movimento em que se fomenta o ajudar o próximo, senti isso na pele quando fui trocado por um outro escuteiro do meu agrupamento (provavelmente eles fizeram isso já a pensar que ela não seria rapariga para mim!LOL)
Depois dela tive o que se pode chamar um «amor à distância»...Ela em Abrantes e eu cá. Vi-a uma vez. «Amor à primeira vista», claro!
Bateu forte mas passou depressa. Às vezes ainda falo com ela. Com a Tânia não...Cansou de me «amar», provavelmente... Também não a censuro!

Sunday, April 8, 2007

"Desabapho"...




É curioso (muito até), aquilo que fazemos para nos protegermos. Eu explico: para não nos magoarmos a andar de bicicleta, pô-mos joelheiras e cotoveleiras; para não nos magoarmos ao nos envolvermos com outra pessoa, fazemos coisas como mentir, omitir, etc...Criamos a nossa volta uma «capa» que faz de nós alguém que não somos e que por vezes nem gostamos de ser só para isso, para nos «protegermos». A ironia é que tudo o que fazemos para a nossa suposta «protecção», acaba por nos prejudicar: ninguém gosta de ser enganado com mentiras e omissões, ninguém resiste muito tempo a uma «capa» que mostra alguém que não se sente, que não se "é"...
Será que vale a pena? Toda esta tortura que é fingirmos o que não somos, dizermos o que não queremos, magoarmos quem gostamos (porque acaba por ser isso que acontece)?
Quem sou eu para aconselhar alguém, até porque o maior conselho que podemos receber, na minha opinião, é o de nós próprios, depois de "esbarrarmos contra uma parede" (as cabeçadas dão-se sozinhos)- não há conselho melhor que aquele que a vida nos dá!
Mas será que vale a pena arriscar a efemeridade da vida protegendo aquilo que de mais desprotegido temos? Quer queiramos quer não todos acabamos por ceder um dia (afinal há esperança!lol), sendo que o problema é se esse dia não será já o 4º duma vida que só tem 3...(porra, saiu-me bem! :p)
Vamos mas é parar com as "lamexices"!Foi mais um "desabapho"...

Peace ;)

Tuesday, March 27, 2007

Medo...




Hoje estou feliz...Mas por outro lado com um certo friozinho na barriga (sim, é verdade!) Tenho medo, muito medo. Acho que pela primeira vez na minha vida (bem ou mal), estou a pensar no meu futuro, no que vai ser de mim daqui para a frente, no que vai ser de ti, de todos, do Mundo (o «meu» Mundo...) Falei contigo, disse-te que ia...Não reagiste (também não esperava outra coisa de ti :p)...Mas eu sei que te incomoda, a mim também me incomoda, não só por «isto» que não sabemos o que é mas que aparentemente gostamos, mas por tudo. Imaginas o que custa imaginar o que estás a sentir agora?«Indiferença» ou «preocupação»?«Ainda bem» ou «porra, logo agora!»?Custa-me não te ler como queria, se bem que aí reside muito da tua piada...
Tenho medo...
Tenho medo que me trates de maneira diferente (é provável que sim, se bem que tenho a secreta (shiuu!) esperança que não :p)
Gosto de ti, sabes que sim...E é por isso que te peço desculpa por ter aparecido de rompante na tua vida para agora ir embora (que dramático!lol)!Eu sei que estou a dar um ar sério a «isto» (talvez demais até), e se calhar só o faço porque escrevo estas palavras a quente, depois de saber e de te dar a notícia...Mas senti a tua voz trémula ao telefone (presunção minha, talvez)!
«Lamexices» a parte e «desabaphos» de lado, espero sinceramente que o que temos, enquanto sentirmos o que sentimos (que efectivamente, ironia das ironias, não sabemos o que é!lol.mas pronto...), continuemos como estamos e como sempre «estivemos»: um dia de cada vez, sem ligar a mais nada senão a tudo :p
«Go with the flow», lembras-te? ;)

Sunday, March 18, 2007

Gosto...




Gosto de ti...Não sei porquê, nem como é que isto aconteceu...Acho que comecei por te achar piada, contrariavas-me, desancavas-me intelectualmente! E isso intrigou-me: «alguém do sexo feminino inteligente e com paciência para me aturar?Interessante...» Acho que sim, que começou por aí. Claro que «nós», se é que nos podemos chamar assim, não temos nada, tendo ao mesmo tempo alguma coisa que nem tu (nem eu) sabemos ou queremos saber muito bem o que é...Não sei escrever e usando uma expressão tua que ouvi (li) ultimamente, «também não sei se quero»! Já sabes que gosto muito mais de falar, do contacto visual, de te olhar nos olhos, agarrar-te, confrontar-te, "estudar-te" (por mais impossível e ao mesmo tempo racional que isso pareça!) NÃO desisto de ti, de te fazer ver as coisas, a vida, tu própria, de uma forma diferente, por muito egoísta que isso possa parecer (aí reside parte da minha piada :p). Mas gostava que por momentos sentisses o que é viver a vida "livre" e solta, se bem que acho que já o vais fazendo quando «estás» comigo (modéstia a parte!)...Intitulas-te alguém de «asas rebeldes»...Discordo! Asas rebeldes voam por caminhos onde ninguém ainda foi, por sítios por descobrir, enfim, arriscam, vivem, sentem com uma intensidade tal que não é preciso pedirem para lhes «morderem o coração» ;) ...Em tempos podes ter voado livremente (não sei, não te conheço...)... Mas agora és uma "ave rara" (lol), em cativeiro por opção própria, com medo do mundo, de desiludir as pessoas até mais do que se desiludir a si própria...
Gosto de ti...Como, não sei. mas também, para que é que preciso de saber?