Monday, April 30, 2007

Dependência...



Dependência... O que é isto de «depender»? No sentido literal da palavra, provavelmente significa, e mesmo sem ir ver a um dicionário, estar dependente de algo ou alguém, ou seja, não controlar um certo aspecto da nossa vida, não «domar» uma situação por completo, mesmo por isso, por não o podermos fazer sozinhos, por estarmos dependentes...


Assusta-me um bocado esta história da «dependência»... Será que alguma vez estar dependente de algo ou alguém vai ser bom? Desconfio que não, se bem que às vezes possa parecer confortável e seguro (pelo menos à vista «desarmada»).


No entanto, começa já a ser cada vez mais inevitável, na nossa vida, nem que por apenas meros instantes, estarmos «dependentes» de algo ou alguém. Será mau, no caso de estarmos «dependentes» de alguém? Será mau confiarmos numa pessoa ao ponto de depositarmos nela a nossa confiança, a nossa «independência»? (Isto, claro, quando temos a opção de «dependermos» ou não da pessoa, se bem que também isso parece começar a ser cada vez mais inevitável). E quando gostamos de alguém? Estaremos «dependentes» dessa pessoa? Provavelmente sim... O que é curioso é que até deixarmos de gostar da pessoa (ou ela de nós) queremos estar «dependentes» dela e que ela esteja também «dependente» de nós. Nestes casos adoramos esta «dependência» só nossa... O problema é que muitas das vezes é essa mesmo «dependência» (lá está) que acaba por deteriorar aquilo que sentimos (ou a outra pessoa sente), sendo que é ela própria a causadora do seu «fim», ou seja, a «dependência» excessiva dá-nos o desejo de voltarmos à indepêndencia, à «não dependência». Irónico não?


Medo...Medo de perder a nossa «independência emocional» mas desejando ao mesmo tempo a sensação confortável que é «depender» de alguém...


Isto 'tá com «ares» de reflexão barata não 'tá? É melhor parar por aqui então... :P


(P.S.- Achas que já dependes de mim e eu de ti? Eu acho que sim, nem que seja só por alguns momentos, quando me olhas com esse olhar inocente e «dependente»... Por favor não me faças o que sempre me fizeram, nem me iludas como sempre me iludiram...É que nesse aspecto, eu dependo de ti...)

Sunday, April 29, 2007

Frases que marcam...[actualizado ;)]


Nunca vi o filme, mas vou ver só mesmo para ouvir o Billy Crystal dizer esta frase (e aprender com ele :P)


"I love that you get cold when it's 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you're looking at me like I'm nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it's not because I'm lonely, and it's not because it's New Year's Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible"

do filme «When Harry Met Sally»


Poético minha gente...


P.S.- Aposto que a seguir a dizer isto, ele teve sexo...Muito! :P

Wednesday, April 25, 2007

"É" bom :p



Nunca pensei que isto me voltasse a acontecer... Mas a verdade é que aos poucos e poucos fui-me rendendo à realidade de que até sou capaz de te achar alguma piada (:p), talvez mais do que esperava(mos?) à partida para "isto"...

Gostava de saber escrever como tu, usando metáforas com baloiços e "grilhões" (bonita palavra! :p), mas não sou capaz. Não nasci para isto «do escrever» e neste caso, burro velho não aprende mesmo línguas. Por isso acho que a única coisa que posso dizer é que despertaste em mim algo que eu achava que nunca mais alguém iria despertar e que me fazes sentir bem o suficiente para eu achar o muito (em termos horários) tempo que passamos juntos, pouquíssimo... No outro dia falava com um amigo meu sobre isso e tudo: ele dizia-me que eu passava muito tempo contigo e que ele não era assim lá com a sua "respectiva", que gostava de levar as coisas com "calma" e que não gostava de passar muito tempo para não se "agarrar"... Pois eu acho que nunca é "muito" tempo... Contigo tenho tendência a achar que é precisamente o contrário: "Já tens de ir embora?Tens mesmo de ir agora?Não podes ficar mais um bocadinho?"- tudo isto são coisas que me passam pela cabeça quando estou contigo e tu tens de ir...O tempo, neste caso, no nosso caso, passa a ser pouco e eu sei que sentes o mesmo (ou pelo menos, no alto do meu nariz empinado, gosto de pensar que sim)...


Olha-me outra vez daquela maneira, fica comigo, abraça-me, beija-me, deixa-me sentir-te aqui, deixa-me sentir que sei que tu, aqui, estás segura de que nada nem ninguém (senão eu, claro! :p) te pode fazer mal... Deixa-me saber que gostas de mim, olha-me outra vez como tu só sabes e por isso tentas esconder! Sorri-me com o teu olhar inocente, de criança que só agora vive o prazer da infância, o prazer da ingenuidade e de querer acreditar que o mundo, às vezes, até pode "dar ares" de perfeito (como a Floribella :p)


'Bora continuar esta "cena", "loira"? :p

Monday, April 23, 2007

Mentir...


Será que mentir é solução? Para quê? Para "proteger" alguém? Ninguém tem o o direito de julgar o que é melhor para uma pessoa senão ela própria...
Não há lineariedade em nada na vida. Por isso mentir pode, por vezes, ser solução. Mas tem de ser a excepção à regra de usar a sinceridade como «estrela-guia» da nossa (da minha, pelo menos) vida! Porquê esconder assim tanto o que sentimos? Qual a dificuldade de dizer a alguém "gosto de ti"? Ou "não gosto de ti"? Ou ainda, o cada vez mais indesejado, "já não gosto de ti"? Para quê? Toda a gente sofre com isso: quem o diz, porque não o sente; quem o ouve porque não o quer ouvir...
Num mundo onde a toda a hora corremos o risco de ver partir quem não queremos, de ver ir embora quem gostamos, não ficaríamos todos com a consciência muito mais leve (e limpa, já agora!) se não usássemos a mentira para nos "protegermos"...Não seria tudo muito mais simples e a felicidade não estaria muito mais ao alcance de todos se simplesmente fôssemos sinceros sempre, uns com os outros, bem como com nós próprios? Eu gosto de acreditar que sim...
Mas será que sou sempre assim? Sinceramente, acho que não... Infelizmente, quer queiramos quer não, errar (sim, mentir é errado!) é humano! Mas será que posso manter acesa a chama da utopia que é a sinceridade um dia vir a imperar nas relações entre as pessoas? Deixem-me acreditar que sim...Posso?

Sunday, April 22, 2007

:(

Aproveitar...
Uma palavra que não se disse, um arrependimento que fica...Um abraço que não se deu, um vazio que se sente...Fica sempre tanto por dizer!
Porquê?
Porque é que a vida é injusta o suficiente para nos deixar "cá" todos quando alguém parte para um sítio (de certeza!) melhor que este onde moramos? É tudo muito injusto! Devíamos poder passar todo o tempo com quem gostamos, deviamos poder "partir" todos ao mesmo tempo...
Estou contigo []

Thursday, April 19, 2007

"..."


Desculpa...

Sinto-me mal pela primeira vez desde que «estou» contigo. Sinto que fiz aquilo que não gosto de fazer a ninguém, muito menos a alguém tão especial para mim como tu, alguém tão frágil e sensível (embora apregoes o contrário) como tu...

Desculpa...

Fui um egoísta por não compreender a tua incapacidade de te abrires com alguém, e desperdicei (?) toda a confiança que depositaste em mim ao dizer aquelas palavras (a.k.a. «bocados de merda») que te disse...Não tenho perdão, o que está dito está dito!

Perdoa-me...

Gosto tanto de ti «miúda»... É incrível que, mesmo com o pouco tempo que te conheço, consiga sentir por ti (e contigo) todo um rol de emoções, todo um turbilhão de sentimentos que nunca senti com ninguém! Respeito-te como respeito muito pouca gente, admiro-te muito por seres muito melhor que eu naquilo em que eu achava que era bom...

Perdoa-me...

Fui estúpido por não acreditar que gostavas de mim como gostas de muito pouca gente. Fui estúpido por não confiar que o que me dizias, nos últimos tempos, era mesmo verdadeiro. Fui estúpido porque, ainda por cima, VI nos teus olhos (esse tão pouco enigmático «espelho da alma») que o que sentes por mim é verdadeiro, que gostas «imenso» (:P) de mim e que te faço sentir como já não to faziam há muito tempo...

"Desculpa-me"," perdoa-me"... Tudo clichés! Sei que não é por escrever ou por falar contigo ao telefone que o que disse fica sem efeito (eu não sou assim, não espero que sejam assim comigo)... Mas não podia correr o risco de tudo «isto» acabar e de nunca te ter dito que foste das melhores coisas que me aconteceu nos últimos tempos, que nunca senti uma «empatia» tão grande por ninguém como sinto quando estou contigo, que já fiz por ti e para ti coisas que nunca fiz com ou para ninguém e que, acima de tudo, gosto muito de ti e que, para mim, o que nós temos e a intensidade com que o vamos vivendo já durou o tempo suficiente para eu achar que já "valeu a pena" e para o considerar inesquecível...

Sunday, April 15, 2007

Porquê...?


Porquê?
Porque é que não me vejo "contigo" daqui a 1 ano, mas não me consigo ver sem ti daqui a uma semana? E porque é que isso me incomoda tanto? Era muito mais "fácil" para mim simplesmente não me ver contigo. Ponto. Todos aqueles (tão) meus pensamentos virados para o futuro (o "nosso", supostamente) desapareceriam e eu sentir-me-ia tão mais aliviado...Só mesmo porque não quero que contigo tudo acabe (se é que "começou") como sempre acabou. Pensando bem e dizendo-o a quente, sinceramente e agora que escrevo estas palavras, não quero que "isto" acabe de todo (pelo menos por agora :p)! "Isto" é algo de tão raro em mim e em ti...Tão raro tal como a genuinidade das nossas conversas ou a a simples existência de um dia em que não haja qualquer coisa que me faça lembrar de ti (e vice-versa...Já admitiste, não adianta negar :P)

Porquê?

Porque é que há dias em que o simples facto de não ver uma mensagem tua, de não ouvir a tua voz ao telefone ou de não falar contigo na net me chateia? Dou por mim a rogar-te mil e uma pragas por não te teres lembrado de mim, logo agora que o meu pensamento vagueava pela tua pessoa...

Porque é que gosto de ti? É suposto? Não estava destinado! Ou estava? Não sei... O que é que achas "miúda"? ;)

Saturday, April 14, 2007

Reflexão...

"Um dia a Noite virá...Se chorares por teres perdido o Sol, as lágrimas não te deixarão ver as Estrelas..."




Tagore






(Será que na brevidade da vida, e com tudo o que há para viver e experimentar, as lamentações nos trarão alguma coisa?)

Thursday, April 12, 2007

Retrospectiva...






São 00:25 e aqui estou...Não sei o que hei-de escrever mas apetece-me redigir (que linda palavra :P) qualquer coisa!


Retrospectiva de vida I: ok, isto sou eu, sentado em frente a um PC, lembrando-me do "passado"...Mas o que é isto do "passado"? Tenho 20 anos foda-se!Lol. O único "passado" em que deveria pensar é o que vem associado ao bife (ok, eu sei que foi má, mas foi o que se arranjou devido ao adiantado da hora...) Acabo de receber uma mensagem no telemóvel da rapariga a quem dei o meu primeiro beijo assim mais sério, se bem que foi tudo uma brincadeira! Eu acho que gostei dela (sei lá, era ainda mais «puto» que agora!). Mas assim foi, num beco ao pé da papelaria da minha escola. Fechei os olhos, nem ela acreditou que eu o fizesse, mas fi-lo... (E com tanta veemência que "esbarrei", com a minha falta de jeito natural, com o meu aparelho dos dentes nos lábios dela com uma força tão grande que deve ter deixado marca!) Nunca mais pensámos nisso: ela porque sempre me viu como um amigo, acho eu; eu porque sabia que ela gostava de um amigo meu, acho eu! Mas pronto, recebo a mensagem e leio-a com uma certa nostalgia- tenho saudades do tempo em que acreditava na pureza, minha e de toda a gente que me rodeia...Claro que fiquei vacinado com a minha primeira namorada!Lol.

Retrospectiva de vida II: A minha primeira namorada...Tânia chamava-se ela. Conhecia-a nos escuteiros e dei-lhe a ela o meu segundo beijo a sério (já sem marcas de aparelho, é certo!) É engraçado porque num movimento em que se fomenta o ajudar o próximo, senti isso na pele quando fui trocado por um outro escuteiro do meu agrupamento (provavelmente eles fizeram isso já a pensar que ela não seria rapariga para mim!LOL)
Depois dela tive o que se pode chamar um «amor à distância»...Ela em Abrantes e eu cá. Vi-a uma vez. «Amor à primeira vista», claro!
Bateu forte mas passou depressa. Às vezes ainda falo com ela. Com a Tânia não...Cansou de me «amar», provavelmente... Também não a censuro!

Sunday, April 8, 2007

"Desabapho"...




É curioso (muito até), aquilo que fazemos para nos protegermos. Eu explico: para não nos magoarmos a andar de bicicleta, pô-mos joelheiras e cotoveleiras; para não nos magoarmos ao nos envolvermos com outra pessoa, fazemos coisas como mentir, omitir, etc...Criamos a nossa volta uma «capa» que faz de nós alguém que não somos e que por vezes nem gostamos de ser só para isso, para nos «protegermos». A ironia é que tudo o que fazemos para a nossa suposta «protecção», acaba por nos prejudicar: ninguém gosta de ser enganado com mentiras e omissões, ninguém resiste muito tempo a uma «capa» que mostra alguém que não se sente, que não se "é"...
Será que vale a pena? Toda esta tortura que é fingirmos o que não somos, dizermos o que não queremos, magoarmos quem gostamos (porque acaba por ser isso que acontece)?
Quem sou eu para aconselhar alguém, até porque o maior conselho que podemos receber, na minha opinião, é o de nós próprios, depois de "esbarrarmos contra uma parede" (as cabeçadas dão-se sozinhos)- não há conselho melhor que aquele que a vida nos dá!
Mas será que vale a pena arriscar a efemeridade da vida protegendo aquilo que de mais desprotegido temos? Quer queiramos quer não todos acabamos por ceder um dia (afinal há esperança!lol), sendo que o problema é se esse dia não será já o 4º duma vida que só tem 3...(porra, saiu-me bem! :p)
Vamos mas é parar com as "lamexices"!Foi mais um "desabapho"...

Peace ;)